Exames Médicos

Como a maioria sabe, passei o ano de 2011 “fugida” dos médicos e de quaisquer exames, me concentrei totalmente no emagrecimento, embora de uma forma pouco recomendada pois também fugi da atividade física, mas como já mencionei outras vezes é preciso que fique claro que em outras centenas de tentativas não consegui resultado algum tentando as duas coisas ao mesmo tempo, por isso decidi que iria me concentrar no controle alimentar e depois pensaria na atividade física.

Deu certo, e até me surpreendi, e assim, a preocupação após a eliminação de 15 quilos passou a ser a saúde, embora eu não tivesse registrado nenhuma intercorrência, mas sempre fica uma interrogação: “Será que está tudo bem?”

Então fui atrás dos exames médicos para verificar como andaria meu estado geral de saúde.

Mais uma vez me surpreendi com os resultados que melhoraram muito em relação aos anteriores. Há muito tempo não tinha a glicemia tão dentro da normalidade, e toda a parte laboratorial superou qualquer expectativa.

Apenas identifiquei alguns problemas que já existiam antes e havia a desconfiança de serem em decorrência do excesso de peso e na verdade não estão relacionados ao peso, mas a outros fatores ainda não bem definidos pela própria ciência.

Um deles é o cansaço exagerado que permaneceu mesmo após a eliminação dos 15 quilos extra, que ainda não pode ser diagnosticado por nenhum exame, pois pode estar relacionado à Síndrome da Fadiga Crônica, de origem viral, ou então à Fibromialgia, ainda pouco estudada pela ciência. Por isso tanta resistência à atividade física, não se trata apenas de preguiça, é uma indisposição incomum, para a qual ainda estou procurando diagnósticos mais precisos, para tentar minimizar os sintomas.

O outro problema identificado foi Fascite Plantar, uma inflamação na sola dos pés, cujo tratamento é um paliativo, para aliviar os sintomas, através de fisioterapia e alguns medicamentos para relaxamento muscular e alívio da dor. Também existem algumas cirurgias, mas alguém consegue imaginar uma cirurgia na sola dos pés? Deve ser terrível, e, além disso, eu conheço alguém que diz com muita propriedade que “Mãe não pode ficar doente...” Muito sábio esse ditado, da forma com que enfrento meu dia a dia, acho mais fácil engessar meus dois braços do que ficar sem dirigir, imobilizar os pés, definitivamente não pode ser uma opção no meu caso...

Assim, fico mais tranqüila com a certeza que nada do que eu fiz até aqui prejudicou meu organismo, pelo contrário, acabou melhorando de uma maneira geral meu estado clínico, pois na época, recebi muitas críticas “pesadas” sobre meu cardápio, e quase desisti, já que a única alternativa que eu ainda não havia tentado era aquela que todos estavam condenando, e eu não conseguia ver outra possibilidade para meu possível emagrecimento.

Lembrando que mesmo no “tratamento de Choque”, que menciono, não houve nenhum exagero, nunca fiquei por mais de 15 dias em uma dieta mais radical ou restritiva, e a sequência sempre foi seguida do controle da compulsão e redução de alimentos calóricos e gordurosos.

Agora, depois que concluir a Fisioterapia e a RPG, vou pensar seriamente na atividade física como forma de tratar o esgotamento físico, pois realmente acredito que fará toda diferença, resta saber se terei forças suficientes para me empenhar nessa batalha que certamente não será fácil para mim, considerando as questões ainda mal resolvidas da Fadiga Crônica ou Fibromialgia.

Mas essa será uma próxima etapa.