Essa é a base, mas mesmo os itens do "não" eu eventualmente utilizo, só que muito raramente e em quantidades reduzidas. Desses só as batatas estão abolidas da minha dieta desde Janeiro.
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Explicando o Óbvio
Embora em muitos “posts” eu aborde o tema sobre os alimentos que ajudam e que atrapalham nossa dieta, atendendo aos diversos pedidos, mais uma vez vou tentar passar de uma forma prática como eu me comporto quando o assunto é alimentação.
Como qualquer ser humano normal, eu adoro as chamadas “besteiras.
Mas depois de iniciar essa DIETA que para mim tinha que dar certo, pois já estava cansada de tanto tentar, e sempre desistir, primeiro eu fui relembrar todas aquelas regrinhas que cansamos de ouvir dos médicos que consultamos e mesmo que encontramos na mídia: Não comer isso, não comer aquilo, fazer atividade física.
Analisei cada uma dessas regras que todos temos quase que decoradas em nossa mente e passei a estudar o que eu conseguiria ou não fazer, de cara já sabia que a atividade física seria muito difícil, a princípio pelo peso que eu imaginava ser um grande impedimento para conseguir manter algum ritmo.
Então deixei a atividade física para um segundo momento, e juro que ainda estou tentando...
Depois comecei a testar o que eu conseguia tirar da alimentação para reduzir a quantidade, buscando sempre retirar os itens mais calóricos e aqueles que eu costumava comer em maior quantidade. O pão foi o primeiro corte, pois nunca me contentei com um pãozinho só, com duas fatias ridículas de pão de forma, e, além disso, eu comia esse item praticamente o dia todo, qualquer coisa me levava a buscar uma fatia de pão, com margarina, com requeijão (bastante requeijão) e até mesmo puro com um cafezinho, outro vício terrível que tenho, passo o dia inteiro tomando café, e nunca fumei heim...
Cortar o pão no começo foi difícil, e nem pela manhã eu comia, pois percebi que o pão me fazia sentir mais fome que o normal. Depois de quinze dias sem comer pão, me acostumei e não sentia mais falta dele pela manhã.
Atualmente, se eu como pão pela manhã, eu não como arroz no almoço, concentro nos legumes refogados e na proteína.
Se temos arroz e macarrão, eu como apenas um dos dois e em quantidades pequenas. Batata, nem me lembro quanto tempo faz que não como.
Sinto que a água gelada é muito eficaz, segundo a teoria que encontrei na internet, o organismo gasta uma boa quantidade de calorias para aquecer a água para que ela fique na temperatura do nosso corpo quando é ingerida gelada. O inconveniente é que por motivos óbvios, só dá para tomar bastante água quando não preciso sair muito ou ficar muito tempo fora de casa, por exemplo, no trânsito.
Outra coisa que gosto bastante e que parece também ajudar é a pimenta, eu adoro pimenta e coloco uma boa quantidade nos meus pratos, já que os demais membros da família não apreciam.
Agora o que acontece quando eu resolvo ceder e comer umas bolachinhas: Fico enlouquecida, acabo comendo as bolachinhas, alguns pães, fatias de bolo, o que eu encontrar pela frente, por isso muitas vezes meus resultados são verdadeiros fracassos, e quando perco o controle num dia, o resultado aparece imediatamente na balança no dia seguinte pela manhã, e se eu estiver meio irritada, acabo continuando o descontrole, e em dois ou três dias acabo recuperando até DOIS QUILOS.
Por isso, aprendi a regra da compensação, se exagerei em um dia, faço uma dieta rígida imediatamente e recupero o peso de antes dos abusos facilmente, já que o aumento do peso ainda não se instalou.
O que eu evito a todo custo SEMPRE: açúcar e doces em geral, todo tipo de legume que contenha amido tipo batata, mandioca e similares, frutas, já que eu sempre prefiro as mais calóricas, detesto maçã, por exemplo, que é menos calórica que a banana, além do que nunca me satisfaço com apenas uma unidade de fruta, como já mencionei antes as frutas me dão mais fome e apetite, imagino que minha insulina não reage muito bem à frutose, ainda não sei por que, mas por isso prefiro evitar, fritura eu nunca como, mesmo antes da dieta em casa só fazia fritura a cada seis meses.
Não me prendo especificamente a nenhum ingrediente, procuro controlar muito mais as quantidades do que me “agarrar” a algum tipo de alimento específico, evitando claro, frituras, doces e refrigerantes.
Tomo pouco suco, pois geralmente tem açúcar e alguns deles ficam intragáveis com adoçante, então eu tomo mesmo água, porém nunca próximo às refeições, sempre com uma hora antes ou depois.
Ontem por exemplo, eu fiquei com uma vontade incrível de comer uma bela de uma manga que eu estava namorando há quase uma semana na fruteira, e lógico, não comi apenas um pedacinho, comi logo uma manga inteira, mas no almoço eu não tive nenhuma fome e então só para não ficar sem comer nada, comi um bife pequeno e passei o dia assim, sem sentir fome.
Então tudo depende de quanto se está condicionado, no começo eu ficava “morrendo” de fome, pois estava acostumada a grandes quantidades de carboidratos, mas depois de 1 mês, eu já estava bem mais acostumada a comer e conseguia parar antes de me sentir completamente saciada, que é onde geralmente erramos, pois só paramos de comer quando já não agüentamos mais, e quando paramos ainda sentindo alguma fome, logo nosso cérebro envia a mensagem de que já nos alimentamos e a fome passa.
Mas mesmo os itens que eu evito, eu acabo consumindo naqueles deslizes, mas, por exemplo, quando eu sinto vontade de tomar refrigerante, desde o início do ano, todas as vezes que tomei, foi no máximo dois goles, de verdade, eu coloco no copo uma quantidade quase insignificante, apenas para sentir o gosto e consigo me contentar apenas com isso.
Mas volto a repetir isso depende muito de quanto se está condicionado, e eu só adquiri esse condicionamento sendo muito rigorosa mesmo, cortando na “carne”, sendo radical, como costumam falar por aí. Depois que radicalizei acabei encontrando equilíbrio e por isso consigo me controlar tanto.
Por isso não dá para fazer um resuminho do que eu como e do que eu não como, porque eu não sigo nada tabelado, pois muitas vezes acabo nem encontrando o produto que procuro e preciso adaptar a dieta do dia, ou até da semana.