Não. Não pretendo abordar as dificuldades como
justificativas, mas é importante falar delas para superá-las.
Analisando minha conduta a partir do momento que meu peso
ficou estacionado, venho fazendo algumas reflexões, entretanto o fato dessas
reflexões serem feitas apenas mentalmente, não vem dando o resultado que
precisaria dar, já que o cérebro continua sabotando qualquer pensamento
coerente com a dieta que eu vinha seguindo e que vinha dando bons resultados.
Iniciei no efeito platô, em meados de Maio de 2012, e a
proximidade com as férias me fez relaxar, parei de me preocupar com a
necessidade de evoluir um pouco mais.
Saí de férias, em Julho de 2012, e por muita sorte não
“ganhei” peso, mas continuei numa mesmice insustentável, não via resultado em
nada que tentava.
Então, decidi que deveria tentar outras dietas, já que a
minha não era baseada em nada além de reduzir a quase zero os carboidratos mais
nocivos como pães, bolos, doces, massas.
Então eu fui tentar entender um pouco mais a dieta da
proteína e embora estivesse muito controlada com os carboidratos, achava que
seguindo à risca essa dieta poderia ter mais resultados, afinal, parada não
dava mais para ficar...
Então: A dieta da proteína, tem algumas questões, que para quem
não tem muito controle, é uma grande armadilha, e eu caí nessa teia e até hoje
estou sofrendo as consequências.
Muitos autores e até praticantes descrevem que nessa dieta
“Você Pode Comer o Quanto Quiser” daqueles alimentos permitidos, mas esse
“quanto quiser”, não funciona muito bem comigo.
Essa frase dispara algum gatilho no meu cérebro que acaba me
induzindo à compulsão.
Tenho consciência de que minhas dificuldades nada têm com
metabolismo, embora depois de um tempo é o metabolismo que compromete a
concentração no foco, ou no objetivo.
Então: Após instalada a compulsão, mesmo pelos alimentos
“permitidos” na dieta da proteína, o que acaba acontecendo é que aos poucos,
vamos incluindo itens não permitidos, pois muitas vezes nos deparamos com a
falta do que “poderíamos” comer, e a disponibilidade imediata do que temos que
evitar.
Nessa brincadeira, voltei a comer pães como antes, doces
como antes, alimentos que praticamente estavam abolidos do meu cardápio há mais
de um ano, e com um detalhe: Até então não sentia falta deles.
Assim, deixei de seguir o controle que tinha e que era
relativamente tranquilo e voltei a ingerir descontroladamente praticamente tudo
que já tinha abandonado e que nem me fazia falta.
Pelo descontrole que passei nesse período, o resultado
poderia ser muito pior do que o que é.
Continua...