A prática da atividade física deveria começar pelo exemplo dos pais, mas antigamente, não existia nenhuma preocupação com esse tipo de atividade entre as pessoas, principalmente aquelas mais simples ou humildes. Até então, acreditava-se que era preciso apenas trabalhar, se alimentar e dormir.
Então, muitos da minha geração, não cresceram com esse estímulo vindo de casa, mas as aulas de educação física já nos davam uma idéia de como poderia ser prazerosa essa atividade.
Com o avanço das ciências de modo geral fomos aos poucos sendo orientados a ter uma preocupação maior com nosso corpo e em paralelo com a atividade física, mas hoje o que inviabiliza a adoção de uma rotina de atividades físicas, é a correria que acaba sendo uma boa justificativa, leia-se "DESCULPA" para fugirmos dela.
Não existe uma política trabalhista que estimule de verdade a atividade física, pelo contrário, se o funcionário precisar sair no seu horário para fazer sua academia, já vão olhar torto, pois hoje em dia é necessário permanecer o máximo de tempo disponível para a empresa, o que eventualmente se vê são aquelas ginásticas laborais nos locais de trabalho que pouco se aproveita.
Então só resta acordar de madrugada, mas depois de pelo menos 12 horas entre trabalho e trânsito, talvez seja mais fácil nem dormir – Quem agüenta? Alguém se habilita?
Então as crianças continuam sem esse exemplo dentro de casa e continuam dependendo das aulas de Educação Física.
A questão é que, de acordo com informações das próprias escolas, atualmente essas são obrigadas a dar TEORIA nas aulas de educação física, e o pior, aplicarem provas teóricas e práticas, conseqüentemente, o que acaba acontecendo? A aula de educação física que deveria ser prazerosa acaba sendo um verdadeiro TÉDIO, principalmente pelas teorias e provas, que no passado faziam parte do currículo de Ciências.
Acho um verdadeiro equívoco, a adoção dessa sistemática, pois já é tão difícil criar o hábito de praticar atividade física, e sendo a aula uma excelente oportunidade de desenvolver na criança e no jovem o gosto por essa prática, acabam gerando um efeito contrário, imaginando que a cobrança através de provas teóricas e práticas são mesmo necessárias.
Assim, ninguém espere que essa geração tecnológica que estamos criando vai ADORAR fazer exercícios físicos, pois não vão, estão cada vez mais sedentários, gostam de ficar horas no computador e com a insegurança das grandes cidades, nem de bicicleta nas ruas eles andam mais...
Hum sobre atividade fisica na escola eu discordo quando você diz que é um equívoco as aulas teoricas e aplicação de prova na aula de educação física, acho que as escolas devem encontra um ponto de equilibrio aulas de educ. fisica não devem ser só práticas, nem somente teoricas, os alunos devem aprender os fundamentos, regras das modalidades esportivas, não basta só saber que no futebol deve ser fazer gol, e no basquete cesta e assim por diante. Eu tenho 24 anos e desde os 6 faço atividade fisica, passei pela ginastica olimpica, ai fiquei alta para a modadelida então tentei ginastica ritimica não deu muito certo, fui para o Handbal e por fim terminei no basquete que joguei até os 17 anos, minha mãe nunca foi exemplo e sim incentivadora. Na escola sempre participei das aulas de Ed. fisica teoricas e praticas e em uma classe de escola pública com aproximadamente 40 alunos eram poucos os que não participavam das aulas. Não sei como é essa realidade hoje. Mas encontra o equilibrio é fundamental. Larissa
ResponderExcluirOlá Larissa, obrigada pela participação,
ResponderExcluirEntendo seus argumentos e até concordo com eles, o que acontece é que muitas vezes existe uma concentração de atividades teóricas em detrimento da prática. Já ouvi criança dizer, por exemplo, que, porque a sala não se comportou, não sairiam para a aula de educação física, permanecendo em sala, fazendo anotações ou até sem fazer nada.
Eu aprendi teoria e prática sem nunca precisar fazer prova, e vejo alguns temas que são discutidos em Educação Física, que sempre foram tema das aulas de ciências.
Portanto é possível sim, aprender a teoria sem deixar as aulas se tornarem uma "chatice", e como você diz, equilibrar a dosagem de conhecimento nas duas plataformas: Teórica e Prática.