Ceder

... Só Se For Muito Especial

Quando cedemos no começo do dia, não sabemos ainda o que ainda teremos que enfrentar no decorrer desse mesmo dia e corremos o grande risco de nos deparar com outra coisa ainda mais saborosa e que também não vamos resistir.

Um exemplo claro foi a ida ao fast-food anteontem para comemorar o aniversário da minha filha, que foi decidido de última hora, mas eu já tinha cometido meus deslizes básicos durante o dia, então surgiu algo que não tinha como evitar, mas se tivesse me controlado mais no decorrer do dia o balanço teria sido “menos pior”.

É como se estivéssemos num rodízio de delicias, sem saber a sequência, nem a variedade que será servida, vamos provando de tudo que aparece e a cada “novo prato” acabamos achando que aquele é melhor e talvez nem deveríamos ter comido do anterior, mas no final acabamos comendo muito além do que deveríamos, (Não sei se conseguem acompanhar meu raciocínio).

Acho que devemos deixar passar as vontades no decorrer do dia nos consolando com o “argumento” de que algo mais gostoso ainda está por vir, e aí sim, justificar o deslize.  Se no final do dia não tiver aparecido nada de tão especial assim, estaremos marcando um ponto a favor de nossa dieta e no dia seguinte repetimos a estratégia, e assim, o tempo vai passando e nosso controle aumentando.

Pelo menos no meu caso tem sido assim, cedendo pela manhã, acabo não sendo nada seletiva (especialmente nos últimos dias com muita correria), cedendo mais um pouco à tarde e no final do dia aparece algo realmente inevitável e como não controlei nada durante o dia, me sinto no direito de continuar ERRANDO.

Percebam que eu até sei onde e quando ocorrem meus maiores erros, ainda não consegui dominar essas questões, por isso tanto tempo estacionada, mas essa análise ajuda a entender minhas limitações e ao entender nossos pontos fracos caminhamos para conseguir superá-los, foi assim no começo e não será diferente nessa fase de estagnação.

É preciso estudar muito bem o inimigo para conseguir vencê-lo.