Significa quase maduro? Ou Quase Vermelho? O Seria Quase Amarelo?
Se acompanharmos o raciocínio Quase Cheio, também pode ser quase Vazio...
Pois é, o Cartão de hoje é Quase Verde, porque em fim depois de todos esses meses eu cheguei ao peso que havia proposto no início, como algo atingível, imaginando que precisaria dos 365 dias para conseguir eliminar 15 quilos.
E foram 271 dias de sobe e desce nos números registrados na balança, embora na maioria das vezes os números mais desceram do que subiram.
Os últimos 3 quilos foram mais complicados, em parte pelo comodismo que acabou me dominando temporariamente, pois vendo muita roupa antiga voltando a me servir e algumas até ficando largas, entrei num estágio de tranqüilidade, não engordando, mas também não eliminando nada, estacionando e sentido que conseguia manter o peso sem nenhum sofrimento, não me castigando tanto com as privações e entendendo que a partir dali eu poderia sim comer o que bem quisesse apenas de uma forma mais saudável, sem transformar a situação numa rotina, pois como já mencionei outras vezes, os sabores tentadores só compensam quando utilizados eventualmente, quando se tornam rotineiros, deixam de ser especiais e viram um PROBLEMÃO, que nós conhecemos muito bem.
Então foi preciso mais uma vez DECIDIR e QUERER continuar na mudança, para sair da estagnação e embora um pouco lentamente, considerando que para eliminar os 12 primeiros quilos foram pouco mais de 5 meses, e os últimos 3 quilos, quase quatro meses, justamente por ter me acomodado. Mas foi também um período de descobertas sobre o que eu poderia ser capaz, concluindo que o limite quem faz realmente é o interessado, com disciplina e determinação é possível chegar numa situação muito confortável, eu experimentei essa situação de conforto e poderia ter ficado nela, mas resolvi que precisava realmente atingir a meta estabelecida.
Eu até perdi aquele medo tão difundido por aí, até com certo terrorismo que é feito sobre o assustador “Efeito Sanfona”. Minha experiência com o uso de medicamentos sim, trouxe o efeito sanfona, tomando o remédio reduzia um pouco, quando parava o medicamento, o peso voltava a subir, mas dessa vez foi muito diferente.
Se o emagrecimento começa a partir de nosso cérebro, da nossa forma de encarar os alimentos, não precisamos nos preocupar com esse tal Efeito Sanfona.
É um processo de CONVENCIMENTO, você precisa convencer a si mesmo de que esse ou aquele produto embora seja saboroso, fornecerá calorias que você não será capaz de eliminar, e que ao armazená-las, seu sofrimento irá durar muito mais tempo do que o prazer de saboreá-lo.
Lembrando que quando comemos algo gostoso, logo aquele gostinho nos deixa, enquanto as calorias ficarão em nosso corpo, causando uma insatisfação que permanece por muito tempo, e com ela o gosto AMARGO e desagradável. O Erro pode estar em não nos lembrarmos do sabor agradável quando estamos sofrendo com o excesso de peso.
“Ah, mas eu comi aquelas deliciosas 3 fatias de bolo, aquele pote de sorvete, aqueles 4 pedaços de pizza, hummm estava tão bom! Valeu à pena ter ganho esses 2 quilos...” Mas não, geralmente nós merecemos um pedaço a mais do bolo, mas não merecemos alguns gramas a mais na balança... É essa contradição que não pode existir.
Não! Eu vou comer somente uma pequena fatia do bolo porque eu quero continuar entrando naquele jeans, eu quero poder entrar em qualquer loja e escolher a roupa que eu quiser, pois encontrarei numeração adequada e ficará bem em mim (passei muito tempo sem olhar vitrines de roupas).
Ah, mas dá para comer dois pedacinhos de bolo, ninguém vai “morrer por isso”, ou o mísero pãozinho de queijo que o Zeca Camargo tanto quis e não o deixaram comer. Sim, desde que amanhã não queiramos repetir a mesma situação, ainda que com produtos diferentes.
Notem que me refiro a produtos, pois alguns itens NÃO PODEM ser considerados alimentos, e não sendo alimentos, são dispensáveis, sendo dispensáveis só podem entrar no cardápio muito raramente.
Agora inicio uma nova fase, pois como já mencionei antes, ainda gostaria de eliminar 5 quilos, não sei quanto tempo vou precisar, mas vou continuar empenhada, quem sabe até o Natal eu já tenha conseguido, talvez seja querer demais? Mas QUERER DEMAIS é o que mais conta para conseguirmos o que desejamos, então vou continuar querendo demais...