Não tem Despedida de Solteiro?
Pois acabo de inventar a “Despedida de Gordices”...
Lembram do CHEGA que eu disse para mim mesma, em Dezembro de 2010? Eu falo dele no começo do blog iniciado em Janeiro de 2011.
Pois bem, cansada do efeito platô, em que me encontro desde o início de Novembro de 2011, decidi fazer uma “despedida das gordices” nesse último final de semana. Exorcizar o pensamento gordo, acabar com aquela expectativa de emagrecer mais uns quilos para poder comer algo que está guardado.
Quem não se lembra das pamonhas que eu tinha guardadas no freezer desde Abril de 2011, que menciono em dois posts?
Tinha? É tinha, depois de tanto resistir resolvi comer também as pamonhas, acabaram substituindo refeições, resisti bravamente até agora e de nada adiantou ter esperado tanto para saboreá-las, decidi que já era tempo de liquidar essa tentação, e eu tinha duas opções: Ou jogava fora, ou me deliciava e acabava com a vontade, eliminando esse obstáculo do meu caminho.
O fato de estar aguardando uma data especial para me presentear com a delícia me cansou, pois estacionada há 3 meses, essa espera não me levou a lugar nenhum.
Então esse foi um mês dedicado ao descanso da dieta, não fui nada rigorosa, comi desregradamente, acompanhei as crianças em algumas guloseimas e finalizei com minhas valiosas pamonhas de Minas Gerais.
Estou começando Fevereiro como comecei Janeiro de 2011, DETERMINADA a atingir meus objetivos, agora não tenho mais nada guardado no freezer apenas esperando meu resultado, agora meu resultado deve vir sem uma contrapartida, ou seja, deve vir apenas porque é chegada a hora de continuar a caminhada, não porque terei alguma premiação para isso.
Talvez seja hora de reiniciar o “Tratamento do Choque” que precisei no início, que me ajudou muito a reequilibrar minhas vontades, pois nesse processo radical eu realmente reduzo o nível de insulina no meu organismo, pois faço um corte relativamente radical no carboidrato, embora mantenha uma grande quantidade de verduras e legumes, mas elimino por um curto período arroz, pães, bolos, tortas e massas em geral. Isso me ajuda a controlar minha “fome sem motivo”, gerada pelo excesso de insulina que meu organismo libera quando consumo grande quantidades desses itens.
Controlada a Fome sem Motivo, fico muito mais tranqüila, paro de ficar procurando o que comer no decorrer do dia, pois procurando acabamos encontrando, e aquela estratégia de esconder (lá do Resumo) acaba não funcionando.
Os últimos quatro dias foram verdadeiras orgias gastronômicas e ficaram para trás.