Filosofando

Esse post eu tinha que reeditar, é muito intenso...

Cada vez mais acredito na importância de vivermos nossa vida da melhor forma possível.

E a melhor forma não necessariamente é a mais confortável e agradável para nós mesmos.

Podemos tentar todos os dias:

Ser mais tolerante; Ser mais gentil; Ser mais solidário; Ser mais amigo; Ser mais carinhoso; Ser mais agradável; Ser uma pessoa melhor a cada dia.

Muitas vezes a nossa pressa está sempre à frente da pressa do motorista ao lado, não cedemos o espaço para que ele nos ultrapasse, não damos preferência ao pedestre, não temos tempo nem de dizer bom dia ao nosso vizinho. Nossa urgência parece sempre ser maior do que a dos outros, nossos problemas são imensamente maiores que os dos outros...

Trabalhamos tanto, acumulamos o máximo que podemos e nos esquecemos que podemos deixar tudo aí, de uma hora para a outra, sem ter usufruído de nada e com ninguém.

É bom pensarmos em deixar no mundo alguma coisa, além de heranças e bens, que nossa passagem pelo mundo não seja em vão.

Tenho uma frase muito forte, mas que define muito bem nossa função na terra:

“Não estamos no mundo apenas para ocupar espaço, mas para EVOLUIR, alguns conseguem, outros nem tentam...”

Nesse momento estamos buscando um equilíbrio com nossa alimentação, mas que essa busca seja para nos fortalecer, nos trazer mais saúde e nos transformar em seres melhores.

Em momento algum essa busca pode nos trazer sofrimento, tristeza ou infelicidade, temos que viver a vida, buscando uma evolução, mas sem buscar o sofrimento, pois ele nos acha sem que tenhamos que ir ao seu encontro.

Estou escrevendo tudo isso, pois fiquei chocada meses atrás, quando fui acompanhar uma pessoa da família ao médico e por acaso ficamos sabendo que outro médico que havia atendido quinze dias antes, e que encaminhou para o médico daquela consulta,  havia falecido.

Era um conceituado médico, praticamente um cientista, muito provavelmente trabalhava e estudava muito, um pesquisador reconhecido internacionalmente e que de um dia para o outro deixou tudo, não sei nem se conseguiu usufruir de tudo que conquistou, pois geralmente essas pessoas sacrificam a vida pessoal em prol de uma causa.

O mais intrigante é que era relativamente novo, não fumava, não bebia, praticava atividade física regularmente, não era obeso, em fim, não tinha nenhuma doença ou disfunção evidente, e teve morte súbita.

Me fez pensar ainda mais que:

Precisamos viver cada dia como se fosse o último...