segunda-feira, 4 de abril de 2011

Desperdiçando Alimento

Hoje quero abordar um tema um tanto quanto constrangedor.

Já ouvi muitas mães comentarem que após fazerem sua refeição algumas vezes acabam comendo também aquele pouquinho ou quem sabe “muitinho” que o filho acaba deixando no prato – Um verdadeiro crime contra qualquer dieta.

Já ouvi dizer também, que na cultura japonesa, as mulheres são as últimas a fazerem as refeições.

Seria essa uma forma de evitar que as mulheres engordem ou seria uma formula para reduzir o desperdício de alimentos? Acho que reduzir o desperdício é a melhor alternativa para essa questão, mas convenhamos que certamente elas acabam engordando proporcionalmente, menos do que as mães aqui do ocidente.

Aqui no ocidente, eu na verdade, não sei se comer aquela "sóbrinha" do filho é por pena de jogar a comida fora ou se é mais um artifício da gula, mas é com certeza um fato real.

Então, convém criarmos algum mecanismo para fugir dessa armadilha, quem sabe passar a agir como as japonesas, nutrir os maridos e filhos e só depois fazer a sua refeição com tranqüilidade, controlando realmente as porções e quantidades.

Não sei se haveria algum outro mecanismo para driblar esse hábito, mas a princípio, só consigo ver três alternativas: ou jogam-se as "sóbrinhas" fora, mesmo com dor no coração, ou servem-se principalmente as crianças com uma quantidade menor, para que não haja sobras, ou então se passa a fazer a refeição depois que todos já se alimentaram. 

Essa situação corresponde ao mesmo princípio da dica que escrevi anteriormente, indicando para sairmos da mesa tão logo tenhamos terminado nossa refeição, pois não é apenas a “sobra” das crianças que acabamos comendo, corremos o risco de ficar um tempo grande batendo papo e beliscando tudo que ainda estiver disponível na mesa, ignorando o fato de que já terminamos nossa refeição.

Nossa atenção deve estar voltada SEMPRE para a quantidade, pois se conseguirmos diminuir, a cada período vamos descobrindo que precisamos cada vez de quantidades menores, principalmente dos alimentos altamente calóricos, mas é um processo lento e depende exclusivamente de nossa atenção, cuidado e persistência.

2 comentários:

  1. Isso aconteceu comigo. Na minha primeira consulta ao endocrino depois que meus filhos nasceram foi a primeira coisa que ele falou: "Nada de comer a sobra dos pratos das crianças". É que aquela comidinha tão gostosa, feita com tanto amor dá uma pena de por fora. Mas não tem jeito, pois de pouquinho em pouquinho os ponteiros da balança vão aumentando.Temos que resistir.

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  2. Pois é Andréia, tenho certeza que muitas outras leitoras passam por isso, ou no mínimo tem uma "amiga" que faz isso, não é mesmo?

    Difícil é assumir, e como já escrevi anteriormente, o nosso maior erro está em não assumir o que está errado, mesmo que esse "errado", não seja assim um crime, pelo contrário, muitas vezes achamos aquilo tão natural e inofensivo que precisamos que o médico nos diga isso, e ainda saímos do consultório achando um absurdo.

    A conscientização de nossas limitações e falhas fará com que possamos MOLHORAR todos os dias. E isso vale para tudo em nossa vida, não apenas para a dieta.

    Costumo dizer que:
    Nós não estamos no mundo apenas para ocupar espaço, mas para EVOLUIR sempre.

    Alguns até conseguem, outros nem tentam...

    Então vamos pelos menos tentar não é mesmo?

    Obrigada pela participação!

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