Verdades Relativas

É tão difícil saber que caminho seguir.

Num programa de TV ensinam que é muito importante reduzir a gordura animal;

Já em outro programa uma nutricionista pede que a margarina seja substituída pela manteiga;

Num programa dizem que quem come em restaurantes deve procurar pelas saladas, verduras e legumes, enquanto outro programa, comandado por um médico afirma que as saladas são muito perigosas, pois não é possível saber se foram devidamente higienizadas;

Se a farinha branca é tão ruim como afirmam categoricamente os nutricionistas, por que então não são retiradas do mercado? Se é um produto tão ruim para a saúde pública deveria dar cada vez mais espaço para as integrais, já que o processo de refino e clareamento do produto acaba impactando no seu custo.

O que observamos é justamente o contrário, a farinha integral, que é resultante de um menor processamento, acaba sendo muito mais cara que a farinha branca que sofre muito mais processos até ser disponibilizada no mercado.

Claro que tudo está relacionado com o impacto da escala de produção, mas a farinha branca é produzida em larga escala porque o seu consumo foi inserido nas culturas como saudável, se for feita uma campanha pela adoção do produto integral, certamente será atingida uma escala de produção que viabilize custos menores.

Recentemente assisti a uma verdadeira barbaridade no que se refere à publicidade: Uma apresentadora de programa matinal sobre variedades fez a famosa pausa para o merchandising e chamou a atenção dos telespectadores para que façam uso de um famoso salgadinho como lanche para as crianças, sugerindo que as mães coloquem na lancheira dos filhos. Tenha dó!!!!!

Sinceramente é muito difícil entender os motivos e os interesses que envolvem mudanças de teorias, penso que somos manipulados conforme as necessidades do mercado e da mídia e precisamos encontrar uma forma de nos libertar de tantas armadilhas, pois mesmo com tanta informação à disposição, as pessoas acabam se especializando em buscar somente informações que não trazem conhecimento, vemos todos os dias vídeos de situações que não acrescentam nada a absolutamente ninguém, com milhões de acessos por dia, pessoas que muitas vezes não sabem nem assinar o nome ganhando dinheiro com coisas que não servem a ninguém.

É preciso ser muito criterioso com que assistimos, lemos e repassamos aos nossos conhecidos, muita desinformação é propagada numa velocidade astronômica e informações úteis, sérias e verdadeiras custam muito a ser adquiridas.

Assim, continuo com a minha tese sobre procurar se informar pelos mais diversos meios, comparar várias versões sobre o mesmo assunto, testar as reações de seu organismo, acompanhar rigorosamente os resultados e sempre consultar mais de uma opinião sobre um mesmo problema, pois muitas vezes regras sobre alimentação, atividade física, dieta ou saúde são colocadas considerando-se situações estáticas ou generalizando o ser humano, que como já disse antes, é único, ninguém é igual a ninguém, nem suas reações são exatamente iguais.